quarta-feira, 1 de junho de 2011

Imenso - Paulo Bragança

Ai como eu quero viver no plural
Este singular é pior que mal
Cavaleiro ignoto na eternidade
Exilio nos mares da minha saudade
Ignorar em mim na maior solidão
Mesmo na rua sem tecto nem chão
Enganar o espelho com retratos de mim
Não tenham certezas eu nao sou assim

Achado no espaço esquecido pelo mundo
Não tenho cansaço sou eco profundo
Quero ser plural, crecente minguante
Viver num segundo o eterno instante
Não tenham certezas eu não sou assim
Não tenham certezas eu não sou assim
Não tenham certezas eu não sou assim
Não tenham certezas eu não sou assim
Não tenham certezas eu não sou assim

Nascer larva, morrer borboleta
Lagarta crisalida, de cor violeta
Ser aguia, luar com mãos de veludo
Esta saudade de nunca ser tudo
Lembrar de Deus a voz num jardim imenso
Ser poeta do espaço, do ser que me penso
Ser do oriente, da água que me espalha
Trazer comigo a luz numa medalha

Achado no espaço esquecido pelo mundo
Não tenho cansaço sou eco profundo
Quero ser plural, crecente minguante
Viver num segundo o eterno instante

Achado no espaço esquecido pelo mundo
Não tenho cansaço sou eco profundo
Quero ser plural, crecente minguante
Viver num segundo o eterno instante
Não tenham certezas eu não sou assim
Não tenham certezas eu não sou assim
Não tenham certezas eu não sou assim
Não tenham certezas eu não sou assim
Não tenham certezas eu não sou assim

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